No dia 28 de novembro de 1987, um voo da South African Airways partiu de Taiwan com destino a Johannesburgo, na África do Sul. O voo SA 295 contava com 140 passageiros e 19 tripulantes a bordo. No entanto, algo terrível estava prestes a acontecer.

Pouco antes da chegada prevista ao aeroporto de destino, o jumbo jet Boeing 747 começou a emitir sinais de alerta. As luzes do cockpit piscavam e o aroma de fumaça invadia o ambiente. Os pilotos lutaram para manter o controle do avião, mas em vão. Poucos minutos depois, o voo SA 295 caiu no Oceano Atlântico, na costa da Namíbia.

O resultado foi devastador: todas as 159 pessoas a bordo morreram. Foi um dos maiores desastres aéreos da história da África do Sul.

Assim que a notícia do acidente se espalhou, começou uma corrida para descobrir as causas da tragédia. As primeiras investigações foram realizadas rapidamente e se concentraram em uma possível explosão a bordo. Isso porque o voo SA 295 transportava uma carga de 15 toneladas, incluindo produtos químicos e munições militares.

No entanto, as investigações acabaram descartando a teoria da explosão. Em vez disso, acredita-se que o acidente tenha sido causado por um incêndio a bordo, que teria tomado conta dos sistemas elétricos do avião e o derrubado no mar.

Mas, apesar das conclusões das investigações, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre as verdadeiras causas do acidente. Uma das principais teorias da conspiração sugere que o voo SA 295 foi derrubado por um míssil, possivelmente como resultado de uma operação encoberta da agência de inteligência sul-africana. No entanto, não há evidências concretas para apoiar essa teoria.

Em qualquer caso, 34 anos após o acidente, o mistério ainda persiste - e continua a ser fonte de debate e controvérsia. A tragédia de Helderberg permanece como um lembrete sombrio das tragédias aéreas e das dificuldades que enfrentamos para encontrar respostas para esses eventos traumáticos.