Crash Bandicoot é um jogo de vídeo game mundialmente conhecido que há mais de 20 anos vem encantando jogadores de todas as idades. No entanto, recentemente, o jogo foi alvo de uma grande controvérsia por conta da inclusão de uma cena insinuando sexo gay entre os personagens Crash e Coco.

A cena é rápida e passa quase despercebida pelos jogadores mais desatentos. Acontece quando Crash e Coco estão juntos em cima de um trampolim em um nível do jogo e, acidentalmente, acabam caindo juntos em um poço. Durante a queda, pode-se ouvir um som de gemido e, em seguida, Coco diz “wow” de forma sugestiva.

A cena viralizou nas redes sociais, gerando uma grande discussão sobre a representação da comunidade LGBT em jogos de vídeo game. Alguns jogadores apoiaram a inclusão da cena, argumentando que jogos precisam ser mais inclusivos e representativos da diversidade humana. Outros, no entanto, criticaram a cena, dizendo que ela é inapropriada para crianças e que jogos deveriam ser neutros em relação a questões de sexualidade.

Em meio a toda essa polêmica, a desenvolvedora do jogo, a Activision, se pronunciou dizendo que a cena foi incluída de forma involuntária e que ela será removida nas próximas atualizações do jogo. A empresa reiterou que não tem nenhuma intenção de promover a homossexualidade em seus jogos e que seguirá criando jogos neutros e divertidos para toda a família.

No entanto, a questão que fica é: será que essa cena é realmente ofensiva ou prejudicial para as crianças? A resposta para essa pergunta é complexa e depende muito do ponto de vista de cada um. Por um lado, é importante lembrar que as crianças já estão expostas a questões de sexualidade desde muito cedo, seja através da mídia ou por outras formas de convívio social. Por outro lado, é preciso ter cuidado para não ultrapassar limites que possam afetar negativamente o desenvolvimento de crianças e jovens.

No final das contas, o que fica claro é que a inclusão de cenas como essa em jogos de vídeo game reflete a necessidade da indústria de jogos em se modernizar e abraçar a diversidade humana. É preciso criar jogos que sejam inclusivos e representativos da sociedade em que vivemos, sem deixar de lado a responsabilidade social que essa indústria carrega.